Laboratório de
Qualidade da Energia Elétrica

Verifica-se, atualmente, um grande crescimento no número de conexões de parques eólicos e complexos fotovoltaicos, sendo também considerável, o aumento da injeção de potência por partes deste tipo de geração renovável no sistema elétrico brasileiro, seja por meio de grandes empreendimentos (fazendas e parques), seja através da chamada geração distribuída (micro e mini). Sabe-se que tais arranjos, quando trifásicos, são caracterizados por possuírem conversores eletrônicos para o interfaceamento desta tecnologia com a rede da concessionária de transmissão ou distribuição. Estes conversores trifásicos geram, devidos às suas características intrínsecas, harmônicos de composição 6k+/-1, ou seja, harmônicos de 5ª, 7ª, 11ª, 13ª, 17ª, 19ª ordens, etc. Todavia, percebe-se, por meio de medições em campo, que além destes harmônicos ditos característicos tem-se, comumente, encontrado harmônicos de 2ª, 3ª, 4ª e outras ordens ou ainda inter-harmônicos. Estes são conhecido como harmônicos não característicos. Tais harmônicos requerem alguns cuidados especiais, haja vista que a maioria dos sistemas de filtragem, num primeiro momento, não os consideram para efeito de mitigação. O presente estudo pretende explorar a geração destes harmônicos não característicos em parques eólicos e complexos fotovoltaicos, suas causas, seus efeitos e também sua propagação.

Integrantes:

Ivan Nunes Santos(coordenador)

Arnaldo José Pereira Rosentino Júnior

Camilla Sousa Chaves

Celso Rosa de Azevedo Júnior

Raquel Filliagi Gregory

Financiador: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais